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Tudo (ou quase) sobre briefing

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Confira nossas dicas para tornar essa comunicação Cliente-Agência mais assertiva.

Um assunto muito recorrente no nosso dia a dia, inclusive com consulta de clientes, prospects e estudantes, diz respeito ao briefing.

De fato, essa é uma questão que faz muita diferença no dia a dia de uma relação Cliente-Agência, pois, embora pareça simples, é determinante no processo de trabalho da Agência, uma vez que as informações transmitidas vão nortear e conduzir todo o trabalho.

Aqui na Murilhas costumamos dizer que os briefings entram na agência por todos os poros: reuniões, ligações, videoconferências, e-mails, whatsapp e, em breve, por teletransporte. Como cada uma dessas possibilidades tem as suas características próprias, vamos procurar simplificar ao máximo.

Portanto, se você, caro(a) leitor(a) estiver sem tempo para ler este artigo até o fim, continue até o próximo parágrafo.

Simplificando ao máximo, um briefing tem que responder à seguinte pergunta: É PARA DIZER O QUE PARA QUEM?

Isso mesmo! Essa é a frase que não quer calar quando se fala em briefing. Não é raro recebermos solicitações bem estruturadas, extensas, detalhadas, mas que, no final das contas, não respondem à pergunta acima.

 Esmiuçando um pouco, pode-se incluir algumas perguntas a mais, que vão ajudar – e muito!

 É PARA DIZER O QUE PARA QUEM? E POR QUÊ?

QUANDO? COMO? ONDE?

Se você for um cliente de agência, faça um exercício com algum briefing que tenha enviado e veja se ele contempla de alguma forma as respostas para essas perguntas. Aproveitando, listamos algumas dicas muito úteis que, mesmo num cenário de correria, podem ser facilmente adotadas.

Um briefing bem feito contém palavras que vão estar presentes no produto final

Costumamos dizer que num briefing completo, basta assoprar as palavras que não interessam e o que ficar é o conteúdo que efetivamente estará nos materiais apresentados.

Alinhe bem as informações com o demandante e com quem vai efetivamente aprovar

Todo trabalho de uma agência deve ser criado pensando no target, o público-alvo. Mas, num primeiro momento, a pessoa que enviou o briefing é quem representa o target. Como muitas vezes ela é apenas um elo intermediário na cadeia de aprovação, é importante que o briefing atenda aos anseios de toda essa cadeia, demandante interno e profissionais responsáveis pela aprovação devidamente inclusos.

Faça um Mood Board

Um recurso que ajuda muito são as referências visuais. Podem ser peças que já tenham sido criadas anteriormente, imagens e elementos que traduzam o que se busca. A ideia é transmitir a essência do que se pretende.

Pode ser coloquial, mas evite expressões que podem ter sentidos variados

Quando algo é muito complexo, difícil de explicar, fique à vontade para utilizar expressões coloquiais como “tipo assim”. Não tem problema, mesmo que seja por escrito. Mas cuidado com o uso de adjetivos. Palavras como “disruptivo” podem atrapalhar o entendimento, pois o que é disruptivo para o cliente pode ser algo comum para a equipe de criação, acostumada a buscar soluções criativas no seu dia a dia. Neste caso, a devolutiva pode ser algo tão disruptivo que extrapola o que se pretende.

“Quero alguma coisa bem tchan”

Esse é o mesmo caso, afinal, o que é “tchan” para uns pode ter outro significado para outros.

Procure adotar essas dicas na hora de montar seu próximo briefing e repare como a qualidade da sua comunicação seguramente vai melhorar.

Este conteúdo foi útil pra você? Clique aqui, fale com a gente e faça sua sugestão.

Até o próximo artigo!

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